fim da greve

Aulas podem ser retomadas a partir desta quarta-feira em escolas estaduais

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Cpers (Divulgação)

Com o fim da greve do magistério estadual, após votação em Porto Alegre na última terça-feira, o calendário letivo de 2019 deve ser retomado. A primeira orientação da Secretaria de Educação (Seduc) é que as aulas sejam retomadas já nesta quarta-feira e vão até 27 de fevereiro. O objetivo é garantir aos estudantes o direito de, no mínimo, 200 dias letivos e assegurar a carga horária de 800 horas para o Ensino Fundamental e 1.000 horas para o Ensino Médio. Depois, as escolas terão 30 dias de férias e, então, é iniciado o ano letivo de 2020.

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Na manhã desta quarta-feira, coordenadores regionais de educação estão na capital para uma reunião com a Seduc. O encontro deve ditar mais orientações que serão repassadas às escolas. Após a reunião, a 8º Coordenadoria Regional de Edcuação (CRE), responsável pela região central, deve informar o que foi discutido às escolas de Santa Maria. Entretanto, algumas escolas já retomaram seu funcionamento. Um exemplo é a escola Marieta D'Ambrosio, que estava em greve parcial e já retomou as atividades.

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Em nota, o Cpers/Sindicato afirma que a paralisação se encerrou para que os alunos possam ter aulas, mas a mobilização deve continuar. Caso haja a convocação dos deputados para sessão extraordinária que vote o pacote do governo, o sindicato promete um ato estadual e paralisação nos dias da votação.

- A greve está suspensa, mas não interrompida. A categoria recuou devido à possibilidade de corte os salários. Agora vamos recuperar o período letivo com a maior qualidade possível - afirma Rafael Torres, direto geral do núcleo do Cpers da região central.

O Cpers enalteceu que mais de 80% da categoria participou da greve e cerca de 1.500 escolas ficaram total ou parcialmente paralisadas. O sindicato ainda ressalta que rejeitou o acordo com o governo, que pagaria uma folha suplementar aos professores, mas descontaria os valores dos dias paralisados em seis meses.

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